TV REVIEW | American Horror Story: Freak Show

Após duas temporadas que trouxeram uma notória evolução a American Horror Story em termos de enredo e interpretação, eis que chega o downfall da série. Não me interpretem mal - a série continua com interpretações brilhantes, mas é o enredo de AHS: Freak Show que deixa muito a desejar. 

Nesta quarta temporada, a trama centra-se num circo de aberrações, gerido por Elsa Mars (personagem interpretada por Jessica Lange, uma vez mais brilhantemente), circo esse que atingiu o seu ponto alto há já muito tempo e que agora não é desejado pelos habitantes da cidade mais próxima. A luta número um das nossas queridas aberrações, é serem, bem, aberrações. Ninguém na cidade os quer, o que nos leva à luta número dois - quando começa um palhaço louco a cometer homicídios pela cidade, quem é que vão culpar ? Claro, o Freak Show inteiro.

Mas os argumentistas não ficaram por aqui. Entretanto, chega ao circo mais uma "aberração", que tem por objectivo matar todos e levá-los para um museu em frascos de formaldeído para ficarem em exposição. Confuso ? Também achámos. A trama é confusa, não tem ponta por onde se lhe pegue, apesar de que não são deixadas pontas soltas. Dois dos episódios mais inteligentes da temporada foram aqueles em que entra Edward Mordrake, baseado numa superstição do circo - é neles que vemos a história das personagens, nomeadamente de Elsa Mars. E o final da temporada deixa muito, mas mesmo muito a desejar. 

Mas nem tudo é mau ! Continuamos num fantástico streak de interpretações brilhantes (não vou falar novamente de Jessica Lange) - falo nomeadamente de Finn Wttrock no papel de Dandy Mott, e Sara Paulson, desta vez no papel das gémeas siamesas Bette e Dot. No fundo, esta temporada apenas precisava de um empurrãozinho a nível de história, pois foi grandiosa no que diz respeito a caracterização, maquilhagem e interpretação. 


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